quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

SEGURANÇA COM GÁS

Qual a diferença entre o gás de cozinha, Gás LP, gás natural e gás manufaturado?
"Gás de cozinha" é o nome popular dado ao Gás LP devido a amplitude de seu uso em domicílios através de botijões de 13 kg, ou seja é o mesmo gás. É composto basicamente de propano e butano e obtido através do refino do petróleo e seu poder calorífico e de 28000 kcal/m³.
Gás Natural é composto basicamente de metano e é limitado ao alcance dos gasodutos. Seu poder calorífico é de 9400 kcal/m³ e é encontrado em depósitos subterrâneos na natureza associadas ou não ao petróleo.
Gás Manufaturado é um produto obtido do carvão ou através do craqueamento do gás natural ou da nafta. Seu poder calorífico é de 3900 kcal/m³.


Existem normas que regulamentam a atividade de fornecimento de Gás LP a granel? Que normas são essas e onde posso adquirí-las?
Sim. Todas as instalações e fornecimento de gás executados pela Minasgás respeitam rigorosamente as normas brasileiras da ABNT e portarias da ANP-Agência Nacional de Petróleo. As normas mais importantes são NBR 13523 - Central predial de gás liquefeito de petróleo; NBR 13932 - Instalações internas de gás liquefeito de petróleo e NBR 14024 - Sistema de abastecimento a granel. Estas normas podem ser obtidas junto à ABNT à rua treze de Maio, 13, Cinelândia, Rio de Janeiro, RJ, ou em seus escritórios regionais.


Qual é a equivalência em kg para 1 m³ de Gás LP?
Em média 1 m³ equivale a 2,5 kg de Gás LP.


O Gás LP pode ser utilizado para aplicações industriais?
Amplamente. O conceito de gás de cozinha já foi ultrapassado e agora o Gás LP é uma importante alternativa na matriz energética brasileira também para as indústrias. A Minasgás mantém uma equipe de engenheiros especializados para oferecer uma solução econômica para a utilização do Gás LP na indústria, no comércio ou mesmo em seu condomínio.


Qual o poder calorífico do Gás LP?
Em média o poder calorífico superior do Gás LP é de 28.000 kcal/m³ (base unidade de volume) ou 11.920 kcal/kg (base unidade de massa).


O Gás LP contido em um botijão é o mesmo Gás LP utilizado em tanques estacionários do sistema de fornecimento à granel?
Sim, é o mesmo gás. O que muda é a forma de fornecimento, nos botijões e cilindros ocorre a troca quando estão vazios. Nos tanques ocorre o abastecimento no local onde estão instalados através de modernos veículos de abastecimento.


O Gás LP pode ser utilizado como energético para aparelhos de refrigeração?
Sim. O Gás LP fornecido pela Minasgás pode ser diretamente usado em chillers de absorção com capacidade acima de 50 TRs. É um processo economicamente interessante para o cliente quando comparados os custos de Gás LP com a energia elétrica. Ideal para shoppings, colégios, hospitais, indústrias e outros grandes espaços. É também uma grande alternativa em épocas de crise energética. Para mais informações contate-nos através do e-mail: venda-industrial@minasgas.com.br


O gás no interior do botijão se encontra em estado gasoso ou líquido?
O gás acondicionado no interior do botijão cheio se encontra 85% em estado líquido e 15% em estado gasoso. Isto garante espaço de segurança para evitar a pressão elevada no interior do recipiente, não devendo nunca ser ultrapassado este limite máximo de enchimento.


Todo botijão de gás da Minasgás é revisado antes de voltar ao consumo?
Sim, para a sua segurança, todo botijão Minasgás é submetido a rigorosos testes e controle de qualidade, garantindo um excelente e seguro desempenho. Ao apresentar algum tipo de problema o botijão é imediatamente submetido a uma seqüência de procedimentos de recuperação: retirada da válvula; lavagem interna do recipiente com água em alta pressão; remoção da(s) peça(s) acessória(s) com defeito, lixamento dos ressaltos de solda; recolocação de válvula e do plugue-fusível caso tenha sido retirado; marcação de tara; pintura do vasilhame e por fim o teste de vazamento.


Como funciona a válvula do botijão?
A válvula permite a saída do Gás LP, abrindo e fechando automaticamente toda vez que o regulador for conectado ou desconectado do botijão.


Para que serve o pino existente ao lado da válvula no botijão?
Esse pino é chamado de plugue-fusível, é um dispositivo de segurança para esse tipo de recipiente. Produzido em liga metálica, esse dispositivo derrete quando exposto à temperaturas acima de 78° C, permitindo a liberação do gás para evitar a ruptura do recipiente caso esteja envolto ao fogo.


Quais são os acessórios que devem ser usados para a correto instalação do botijão?
Basicamente são dois os acessórios necessários para a instalação de um botijão: a mangueira, o regulador e as abraçadeiras para a fixação das mangueiras.


Existe alguma especificação para a escolha desses itens?
Sim. A mangueira a ser usada deve ser aquela normatizada, feita de plástico (PVC) transparente, com uma tarja amarela onde estão gravados o prazo de validade (5 anos) e o código NBR-8613, uma garantia de que foi fabricado segundo padrões técnicos de segurança. Esta mangueira é a recomendação básica, porém, outra de melhor qualidade poderá ser utilizada, como por exemplo a de tramas de aço.


A mangueira pode ser de qualquer comprimento?
Não. O comprimento máximo da mangueira é de 1,25 metros, conforme determina a norma NBR-8613.


Existe alguma regra para acender o queimador do fogão?
Sim, primeiro abra o registro de gás do regulador, só então acenda o fósforo ou acendedor elétrico, aproximando-o do queimador. Feito isso, então gire o botão do queimador. Para a sua segurança evite ligar primeiro o queimador para depois acender o fósforo ou se certificar do perfeito funcionamento do acendedor.


Por que a chama fica irregular no queimador do fogão?
Na maioria das vezes a causa da chama sair irregular do queimador se dá pelo fato destes não se encontrarem limpos e regulados. Mantenha os queimadores limpos e regulados, do contrário além da chama sair irregular, poderá se apagar, provocando vazamento de gás. Se necessário acione a assistência técnica do fabricante do fogão.


Qualquer um pode fazer uma instalação de gás?
Não. Procure usar somente pessoas tecnicamente habilitadas para realizar consertos ou modificações nas instalações de gás.


O botijão reserva pode ficar guardado no armário da cozinha?
Não. O botijão reserva deve ser colocado em local arejado, protegido contra o sol, chuva e umidade, para evitar danos ao recipiente tal como ferrugem. Nunca guarde o botijão em local fechado.


O que fazer em caso de dúvida quanto ao peso do botijão?
Em caso de dúvida, não retire o lacre do botijão e ligue para o seu distribuidor.


O que fazer quando precisar mudar de lado a instalação do botijão? Posso passar a mangueira por trás do fogão? Sendo necessário mudar de lado a entrada de gás do fogão, chame a assistência técnica do fabricante do fogão. Nunca encoste ou passe a mangueira por trás do fogão. O calor pode danificar o plástico da mangueira, provocando vazamentos. Quando for necessário passar a tubulação de gás por trás do fogão ou quando a distância for maior que 1,25 m, utilize tubo de aço ou de cobre, conforme norma da ABNT - NBR-13932, ao invés de mangueira de PVC.


Existe algum local impróprio para instalação do fogão?
Não instale o fogão próximo a locais de circulação de ar, tais como: portas e corredores. O vento pode apagar a chama do queimador, provocando o vazamento de gás e nem em locais confinados, tais como armários sob a pia.


Como devo transportar o botijão?
Ao transportar o botijão faça-o sempre em posição vertical e em veículo aberto.


Quando o gás estiver acabando, posso virar o botijão?
Nunca deite ou vire o botijão, pois caso ainda exista algum resíduo de gás, ele poderá escoar na fase líquida, o que prejudica a função do regulador de pressão, podendo provocar graves acidentes.


Para fazer a troca de botijão posso usar alguma ferramenta?
Não. Use apenas as mãos para esta operação (podendo utilizar-se de um pano), pois o uso de ferramentas poderá danificar o equipamento, além de representar risco de faíscas indesejáveis.


Como devo proceder para a troca do botijão?
Antes de iniciar a troca de botijão, feche todos os queimadores e o registro geral de gás e certifique-se de que não há nenhuma fonte de ignição próxima. Feito isso, primeiro desatarrache a borboleta do regulador do botijão vazio. Retire o lacre do botijão cheio, em seguida utilize a ponta do lacre para retirar o disco central que cobre a válvula, introduzindo a aba do lacre na fenda do disco central. Gire no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, até que o disco saia. Ao retirar o lacre do botijão cheio, verifique a existência do anel de vedação (de borracha), na parte inferior da rosca do recipiente. Caso não exista o anel de vedação, não coloque o regulador. Interrompa a instalação e chame a assistência técnica do seu distribuidor. Encaixe o regulador verticalmente sobre a válvula do botijão cheio. Ao acertar a posição da borboleta, evite inclinar o regulador. Gire a borboleta para a direção do sentido do relógio. Atarraxe a borboleta do regulador sobre a válvula, não esquecendo de realizar o teste de vazamento com água e sabão antes de iniciar o uso do fogão.


O que devo observar durante o teste de vazamento?
Ao passar uma esponja com água e sabão sobre a conexão da borboleta do registro com a válvula, você poderá observar a existência ou não de bolhas de ar na espuma. Outra forma é verificando a existência de chiado de escapamento ou a presença de cheiro característico do gás no ambiente. Nunca use fósforo ou qualquer tipo de chama para verificar se há vazamentos. Isso pode provocar graves acidentes.


Em caso de vazamento de gás como proceder?
Abra portas e janelas para aumentar a ventilação;
Não ligue nem desligue qualquer equipamento elétrico ou interruptores evitando faíscas ou centelhas;
No caso de persistir o vazamento desatarraxe a rosca do regulador, e solicite a presença da Assistência Técnica da Minasgás.
Persistindo o vazamento, após desatarraxar a rosca, se possível, retirar imediatamente o botijão para fora da casa, colocando-o em local arejado, longe de fontes de ignição e calor. Alerte as pessoas próximas sobre o perigo e chame urgentemente a Assistência Técnica ou o Corpo de Bombeiros.
Se não localizar vazamentos, mas continuar com dúvidas, chame a Minasgás para avaliar as instalações. Este serviço requer equipamentos e mão-de-obra especializados.

RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA (CRIANÇAS)

Muitos pais desconhecem os riscos que as crianças correm em um curto trajeto de carro - da casa para a escola. No Brasil, morrem por dia seis crianças até 14 anos em acidentes de trânsito, de acordo com estatísticas do Ministério da Saúde. Diante dessa realidade, os adultos precisam estar atentos aos equipamentos de segurança adequados à idade, peso e altura da criança, as popularmente chamadas cadeirinhas.

O Contran (Conselho Nacional de Trânsito), em 2008, regulamentou a obrigatoriedade do uso de dispositivos de retenção no transporte de crianças de até sete anos e meio em automóveis. O não cumprimento dessa regulamentação resulta em infração gravíssima. A fiscalização dessa medida, que estava prevista para junho desse ano, foi adiada pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) para 1º de setembro, pois não havia cadeirinhas de segurança suficientes nas lojas para atender o aumento da demanda. Portanto, em automóveis, crianças até dez anos devem ser transportadas no banco traseiro e, caso tenham até sete anos e meio (ou menos de 1,45 m de altura), no dispositivo de retenção adequado, para garantir a proteção em eventuais acidentes de trânsito.

No caso de veículos que possuem somente banco dianteiro, como a picape, é permitido o transporte de crianças de até dez anos de idade, usando o cinto (se tiver mais de 1,45 m), ou utilizando sempre o dispositivo de retenção adequado. Entretanto, se esse veículo possui air bag, a cadeirinha deve ser utilizada de acordo com as recomendações da montadora, sendo que o equipamento de retenção de criança não pode dispor de bandejas ou acessórios equivalentes, e não seja do tipo que precisa ser montado no sentido contrário da marcha do veículo (bebê-conforto). O banco deverá ser ajustado em sua última posição de recuo, salvo recomendação específica do fabricante.

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A regulamentação determina os seguintes dispositivos de retenção:

- Bebês de até um ano de idade devem ser transportados no bebê-conforto;

- Crianças de um a quatro anos devem ser transportadas em cadeirinhas específicas para o seu porte físico;

- Entre os quatro e os sete anos, o acessório indicado é o “booster”, ou elevação de assento;

- Crianças de sete a dez anos de idade devem viajar no banco traseiro, sempre usando cinto de segurança.

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O corpo de uma criança ainda está em desenvolvimento, portanto sua estrutura óssea e órgãos internos não estão totalmente desenvolvidos como os dos adultos. Em um acidente de trânsito, dependendo da severidade do impacto, uma criança que não está devidamente presa por equipamentos de segurança, pode ser arremessada para frente, contra os bancos dianteiros, outros ocupantes e/ou em direção ao para-brisa.

O CESVI BRASIL (Centro de Experimentação e Segurança Viária) recomenda o uso de cadeirinhas que tenham o selo do INMETRO (Instituto de Normalização, Metrologia e Qualidade Industrial) impresso na embalagem, que é uma certificação obrigatória. Assim como atenção à montagem e fixação correta do dispositivo de retenção, de acordo com as orientações do manual do produto.

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Na hora da compra da cadeirinha, é preciso estar atento aos seguintes passos:

1.Verificar se os dispositivos (bebê conforto, cadeirinha, “booster”) possuem selo do INMETRO;
2.Identificar se o produto é adaptável ao tipo de veículo que será instalado;
3.Levar a criança na hora da compra para que seja verificando se o produto é adequado ao seu peso, altura e idade, e se ela fica adequadamente fixada a ele.
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O INMETRO divide os dispositivos para o transporte de crianças em grupos de acordo com a idade, peso e altura. Seguem abaixo:

Grupo 0: para crianças de até 10 kg, altura aproximada de 0,72 m, até 9 meses de idade;

Grupo 0+: para crianças de até 13 kg, altura aproximada de 0,80 m, até 12 meses de idade;

Grupo I: para crianças de 9 kg a 18 kg, altura aproximada de 1 m, até 32 meses de idade;

Grupo II: para crianças de 15 kg a 25 kg, altura aproximada de 1,15 m, até 60 meses de idade;

Grupo III: para crianças de 22 kg a 36 kg, altura aproximada de 1,30 m, até 90 meses de idade.

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RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA (GEADA)

Geada
O que é?

A geada é formada pelo congelamento direto do vapor d’água existente na atmosfera, sem passagem pela forma líquida, e ocorre quando a temperatura ambiental cai a níveis abaixo de 0ºC (ponto de congelamento da água). Nessas condições, o orvalho se transforma em geada.

O calor acumulado durante o dia pela crosta terrestre irradia-se durante a noite, provocando uma inversão de temperatura, de tal forma que, nas madrugadas de noites excepcionalmente frias, ocorre uma grande queda de temperatura nas camadas mais próximas do solo, formando o orvalho. Portanto, é completamente errada a expressão “cair geada”, já que o próprio orvalho não “cai”.

A geada ocorre com mais freqüência em regiões elevadas e frias. Normalmente, o fenômeno está relacionado com a passagem de frentes frias e costuma ocorrer nas madrugadas de noites frias, estreladas e calmas, com maior intensidade nos fundos de vales e regiões montanhosas e, menos intensamente, nas encostas ensolaradas.

No Brasil, a geada ocorre, principalmente, nos planaltos sulinos e nas áreas montanhosas da região Sudeste.

Danos

Os maiores prejuízos ocorrem com as plantações de café, de frutas cítricas e demais frutas de clima temperado e produtos hortigranjeiros.

Pergunta freqüente

1- O que eu posso fazer para diminuir os danos e prejuízos com a geada?

Fazer seguro agrícola como principal forma de reduzir os possíveis prejuízos dos agricultores;
Seleção de culturas resistentes às geadas;
Restringir o plantio de espécies sensíveis ao frio e cultivá-las em ambiente protegidos;
Construção de açudes para represar água acima dos cafezais é excelente prática de defesa preventiva contra geadas;
Não plantar em baixadas e em encostas baixas;

RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA (GRANIZO)

Granizo

O que é?

Precipitação sólida de grânulos de gelo, transparentes ou translúcidos, de forma esférica ou irregular, raramente cônica, de diâmetro igualou superior a 5mm.

O granizo é formado nas nuvens do tipo “cumulonimbus”, as quais se desenvolvem verticalmente, podendo atingir alturas de até 1.600m. Em seu interior ocorrem intensas correntes ascendentes e descendentes. As gotas de chuva provenientes do vapor condensado no interior dessas nuvens, ao ascenderem sob o efeito das correntes verticais, congelam-se ao atingirem as regiões mais elevadas.

O granizo, também conhecido por “saraivada”, é a precipitação de pedras de gelo, normalmente de forma esferóide, com diâmetro igual ou superior a 5mm, transparentes ou translúcidas, que se formam no interior de nuvens do tipo cumulonimbus. Podem subdividir-se em dois tipos principais:

- gotas de chuvas congeladas ou flocos de neve quase inteiramente fundidos e recongelados;

- grânulos de neve envolvidos por uma camada delgada de gelo.

Danos

O granizo causa grandes prejuízos à agricultura. No Brasil, as culturas de frutas de clima temperado, como maçã, pêra, pêssego, kiwi, e a fumicultura são as mais vulneráveis ao granizo.

Dentre os danos materiais provocados pela saraivada, os mais importantes correspondem à destruição de telhados, especialmente quando construídos com telhas de amianto ou de barro e aos fruticultores.

Poderão ainda ocorrer: congestionamentos no trânsito devido ao acúmulo de gelo nas ruas, queda de árvores, destelhamentos, perda de lavoura, alagamentos, danos às redes elétricas, amassamento de latarias de veículos e quebra de vidros de veículos.
Perguntas freqüentes

1- O que fazer quando ocorrer uma chuva de granizo?

Abrigar-se da chuva torrencial que poderá acompanhar ao granizo e causar inundações;
Não abrigar-se debaixo de árvores, pois há riscos de quedas;
Não abrigar-se em frágeis coberturas metálicas;
Não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda, pois estas estarão sob influência de ventos fortes.
Evite engarrafamentos em ruas e avenidas que foram afetadas pela chuva de granizo;

2- Existe risco de desabamentos de telhados?

Tenha cuidado com construções mal acabadas ou construídas, procure abrigar-se em locais seguros resistentes a fortes ventos, onde não há riscos de destelhamentos;

3- O que devo fazer ao verificar os riscos de desabamentos de construções e telhados?

Avise aos seus vizinhos sobre o perigo, no caso de casas construídas em áreas de riscos. Avise, também, imediatamente ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil.
Convença as pessoas que moram nas áreas de risco a saírem de casa durante as chuvas;
Você pode fazer junto com a sua comunidade um plano de evacuação.

4- O que é um plano de evacuação?

Se você está morando numa área de risco, tenha com sua vizinhança um plano de evacuação com um sistema de alarme. É um plano que permite salvar a sua vida e de seus vizinhos. Caso a localidade onde você mora ainda não tem esse plano, converse com o Prefeito e o Coordenador de Defesa Civil.

5- Sou fruticultor, existe alguma forma de minimizar os prejuízos?

As cooperativas de fruticultores podem realizar parcerias com as instituições de meteorologia e adquirir foguetes para bombardearem as nuvens de granizo com substâncias higroscópicas (iodeto de prata), objetivando provocar a precipitação da chuva e evitar a formação de granizo.

Recomendação de Segurança (TORNADOS)

Tornados

O que são?

São redemoinhos de vento formados na baixa atmosfera, apresentando-se com características de nuvens escuras, de formatos afunilados, semelhantes a uma tuba, que descem até tocar a superfície da terra, com grande velocidade de rotação e forte sucção, destruindo em sua trajetória grande quantidade de edificações, árvores e outros equipamentos do território.

O tornado supera a violência do furacão, mas sua duração é menor e a área afetada é de menor extensão.

Danos

A destruição provocada pelos tornados é altamente concentrada e extremamente violenta. O efeito chaminé provoca o arrastamento das árvores, a destruição das habitações e a elevação no ar dos destroços resultantes.

Derrubam árvores e causam danos às plantações;
Derrubam a fiação e provocam interrupções no fornecimento de energia elétrica e nas comunicações telefônicas;
Provocam enxurradas e alagamentos;
Produzem danos em habitações mal construídas e/ou mal situadas;
Provocam destelhamento em edificações;
Causam traumatismos provocados pelo impacto de objetos transportados pelo vento, por afogamento e por deslizamentos ou desmoronamentos.

No Brasil, os tornados são poucos freqüentes e ocorrem principalmente, nas regiões sul e sudeste, especialmente em São Paulo e Paraná.

Perguntas freqüentes

1 - O que a prefeitura de sua cidade pode fazer?

Elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal, onde serão identificadas as áreas de risco e estabelecidas as regras de assentamento da população. Pela Constituição Federal (art.182), esse Plano é obrigatório para municípios com mais de 20 mil habitantes;

Fiscalizar os projetos e as construções;

Elaborar orientações para a construção. Todo morador deve saber o que fazer e como fazer para não ser atingido por um tornado;

Toda a família deve ser ensinada quais os melhores locais para abrigamento ou rotas de fuga no caso de iminência de formação de um tornado;

Avisar, alertar sobre as condições climáticas, a possibilidade de vendaval e orientar sobre os cuidados a serem tomados pela população.

2 - O que eu posso fazer antes da ocorrência do tornado?

No Brasil, os centros de meteorologia ainda não contam com tecnologias necessárias para alertar sobre a formação de tornados. O que órgãos de meteorologia no País podem fazer é alertar com auxilio de radares meteorológicos e com algumas horas de antecedência (previsão de curtíssimo prazo), sobre a formação de intensas células convectivas e nuvens de tempestades severas (responsáveis por provocar chuva muito forte, raios, granizo e vento forte) em uma dada região.

Já nos Estados Unidos que convive com estes tipos de adversidades (tornados) em determinada época do ano, os centros norte-americanos de meteorologia contam com tecnologia de ponta e uma grande malha de radares de ultima geração tornando-se possível à previsão e o acompanhamento da evolução desses tipos de sistemas. Inclusive podem-se identificar as possíveis áreas atingidas que serão atingidas por um tornando, emitindo assim alertas e alarmes as autoridades competentes e a população, com uma antecedência de 15 a 30 minutos em média. É importante saber que antes da chegada do tornado você tem um curto espaço de tempo para tomar decisões de vida ou de morte. Então, procure antes da ocorrência do evento:

Revisar a resistência de sua casa, principalmente o madeiramento de apoio do telhado;
Desligar os aparelhos elétricos e o gás;
Abaixar para o piso todos os objetos que possam cair;
Não se abrigar debaixo de árvores, pois há riscos de quedas;
Não se abrigar em frágeis coberturas metálicas;
Não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda, pois estas estarão sob influência de ventos fortes;
Evite a curiosidade e afaste-se do fenômeno altamente destruidor.


3 - O que eu devo fazer para melhor me proteger de um tornado?

A melhor proteção individual é constituída por abrigos subterrâneos, como um porão, já que o efeito de sucção dos tornados só ocorre a partir da superfície do solo. Se a sua residência não tem porão, fique em corredor interno e deitado próximo ao chão.

Se você for surpreendido por um tornado, fora de casa, deve deitar-se, em uma vala ou depressão do terreno.

Procure lugares seguros em sua residência ou sala de aula. Tenha certeza que estes lugares estão longe de janelas e objetos móveis. Proteja sua cabeça de objetos que podem cair ou se deslocar em função da ação dos ventos.


4 - E depois da ocorrência do tornado o que posso fazer?
Evite o contato com cabos ou redes elétricas caídas. Avise a Defesa Civil ou bombeiros sobre estes perigos;
Fique longe de edificações danificadas. Só volte para casa quando as autoridades informarem que é seguro. Use lanterna para verificar os danos causados a sua casa;
Deixe a residência ou edifício se sentir cheiro de gás de cozinha;
Procure não utilizar serviços hospitalares, de comunicações, a não ser que necessite realmente. Deixe estes serviços para os casos de emergência;
Ajude as pessoas que requerem ajuda especial como crianças, idosos e outras com dificuldade de locomoção;
Escute as rádios para informações e instruções.

Recomendação de Segurança (Raios e Tempestades)

Raios e Tempestades

O que são?

Tempestades são caracterizadas por raios e trovões. São produzidas por uma ou mais nuvens cumulunimbus também conhecidas como nuvens de tempestade. Uma típica nuvem de tempestades tem um diâmetro de 10 a 20 km.

Cerca de 2000 tempestades estão sempre ocorrendo, o que significa que 16 milhões ocorrem anualmente em nosso planeta.

A freqüência de tempestades em um dado local depende de vários fatores, entre eles a topografia, a latitude, a proximidade de massas de água e a continentalidade.

Os raios podem ser perigosos. Quando estão caindo por perto, você está sujeito a ser atingido diretamente por eles. A chance de uma pessoa ser atingida por um raio é algo em torno de 1 para 1milhão. A maioria das mortes e ferimentos não acontecem devido a incidência direta de um raio. Na verdade, são efeitos indiretos associados à proximidade do raio ou por efeitos secundários.

Danos

A corrente do raio pode causar sérias queimaduras e outros danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo, através do aquecimento e uma variedade de reações eletroquímicas.

A extensão do dano depende da intensidade da corrente, das partes do corpo afetadas, das condições físicas da vítima e das condições específicas do incidente.

Cerca de 20 a 30% das vítimas de raios morrem, a maioria delas por parada cardíaca e respiratória, e cerca de 70% dos sobreviventes sofrem devido às sérias seqüelas psicológicas e orgânicas, por um longo tempo. As seqüelas mais comuns são diminuição ou perda de memória, diminuição da capacidade de concentração e distúrbio do sono.

No Brasil, estima-se que aproximadamente 100 pessoas morrem por ano atingidas pelos raios.

Perguntas freqüentes

1- Se eu estiver na rua o que devo fazer para não ser atingindo por um raio?

Evite lugares que ofereçam pouca ou nenhuma proteção contra raios tais como: pequenas construções não protegidas como celeiros, tendas ou barracos ou veículos sem capota como tratores, motocicletas ou bicicletas;
Evite estacionar próximo a árvores ou linhas de energia elétrica;
Evite estruturas altas tais como torres, de linhas telefônicas e de energia elétrica;
Alguns lugares são extremamente perigosos durante uma tempestade. Por isso:
NÃO permaneça em áreas abertas como campos de futebol, quadras de tênis e estacionamentos;
NÃO fique no alto de morros ou no topo de prédios
NÃO se aproxime de cercas de arame, varais metálicos, linhas aéreas e trilhos;
NUNCA se abrigue debaixo de árvores isoladas.

2- E seu eu estiver dentro de casa? Existe algum risco?

Não use telefone (o sem fio pode ser usado);
Não fique próximo a tomadas, canos, janelas e portas metálicas;
Não toque em equipamentos elétricos que estejam ligados à rede elétrica.

Recomendação de Segurança (Vendavais)

Vendavais

O que são?

São perturbações marcantes no estado normal da atmosfera. Deslocamento violento de uma massa de ar, de uma área de alta pressão para outra de baixa pressão.

Os vendavais, também chamados de ventos muito duros, correspondem ao número 10 na escala de Beaufort, compreendendo ventos cujas velocidades variam entre 88,0 a 102,0 km/h.

Os ventos com velocidades maiores recebem denominações específicas:

103,0 a 119,0 km/h ciclone extratropical
Acima de 120,0 km/h ciclone tropical ou furacão ou tufão

Os vendavais são provocados pelo deslocamento violento de uma massa de ar. Normalmente são acompanhados de precipitações hídricas intensas e concentradas, que caracterizam as tempestades. O superaquecimento local, ao provocar a formação de grandes cumulunimbus isolados, gera correntes de deslocamentos horizontal e vertical de grande violência e de elevado poder destruidor.

As tempestades relacionadas com a formação de cumulunimbus são normalmente acompanhadas de grande quantidade de raios e trovões.

Danos

Os vendavais ou tempestades:

Derrubam árvores e causam danos às plantações;
Derrubam a fiação e provocam interrupções no fornecimento de energia elétrica e nas comunicações telefônicas;
Provocam enxurradas e alagamentos;
Produzem danos em habitações mal construídas e/ou mal situadas;
Provocam destelhamento em edificações;
Causam traumatismos provocados pelo impacto de objetos transportados pelo vento, por afogamento e por deslizamentos ou desmoronamentos.

Os vendavais ocorrem em qualquer parte da Terra, em qualquer país. No Brasil, os vendavais são mais freqüentes nos Estados da Região Sul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Perguntas freqüentes

1 - O que a prefeitura de sua cidade pode fazer?

Elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal, onde serão identificadas as áreas de risco e estabelecidas as regras de assentamento da população. Pela Constituição Federal (art.182), esse Plano é obrigatório para municípios com mais de 20 mil habitantes;
Fiscalizar os projetos e as construções;
Aplicar multas, quando o morador não atender às recomendações da Prefeitura;
Elaborar orientações para a construção. Todo morador deve saber o que fazer e como fazer para não ser atingido;
Indicar quais as técnicas seguras para a construção, com base no conhecimento da velocidade e época dos vendavais já ocorridos, especialmente os de grande cobertura e de estrutura metálica, tais como : postos de gasolina, galpões, silos, armazéns, escolas, depósitos, e outros;
Como a maioria das residências de família de baixa renda não oferece segurança, a Defesa Civil poderá orientar como reforçar os telhados;
Cortar árvores ou deslocar postes de luz que possam cair sobre sua casa;
Avisar, alertar sobre as condições climáticas, a possibilidade de vendaval e orientar sobre os cuidados a serem tomados pela população.

2 - O que eu posso fazer antes da ocorrência do vendaval?

Revise a resistência de sua casa, principalmente o madeiramento de apoio do telhado;
Desligue os aparelhos elétricos e o gás;
Abaixe para o piso todos os objetos que possam cair.

3 - E Depois da ocorrência do vendaval o que posso fazer?

Ajude na limpeza e recuperação da área onde se encontra, começando pela desobstrução das ruas e outras vias;
Ajude seus vizinhos que foram atingidos;
Evite o contato com cabos ou redes elétricas caídas. Avise a Defesa Civil ou Bombeiros sobre estes perigos;
Procure não utilizar serviços hospitalares, de comunicações, a não ser que necessite realmente. Deixe estes serviços para os casos de emergência.

Recomendação de Segurança (Deslizamento)

Deslizamento
Conheça o desastre

Fenômeno provocado pelo escorregamento de materiais sólidos, como solos, rochas, vegetação e/ou material de construção ao longo de terrenos inclinados, denominados de “encostas”, “pendentes” ou “escarpas”.

Os deslizamentos em encostas e morros urbanos vêm ocorrendo com uma freqüência alarmante nestes últimos anos, devido ao crescimento desordenado das cidades, com a ocupação de novas áreas de risco, principalmente pela população mais carente.

Há que considerar três fatores de influência na ocorrência dos deslizamentos:

Tipo de solo - sua constituição, granulometria e nível de coesão;
Declividade da encosta - cujo grau define o ângulo de repouso, em função do peso das camadas, da granulometria e nível de coesão;
Água de embebição - que contribui para aumentar o peso específico das camadas; reduzir o nível de coesão e o atrito, responsáveis pela consistência do solo, e lubrificar as superfícies de deslizamento.

A época de ocorrência dos deslizamentos coincide com o período das chuvas, intensas e prolongadas, visto que as águas escoadas e infiltradas vão desestabilizar as encostas.
Nos morros, os terrenos são sempre inclinados e, quando a água entra na terra, pode acontecer um deslizamento e destruir as casas que estão embaixo.

Os escorregamentos em áreas de encostas ocupadas costumam ocorrer em taludes de corte, aterros e taludes naturais agravados pela ocupação e ação humana.

A distribuição geográfica de escorregamentos no Brasil vem afetando mais os Estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe,
Alagoas e Pernambuco.

Danos

Os deslizamentos são responsáveis por inúmeras vítimas fatais e grandes prejuízos materiais.

Perguntas freqüentes.

1 - O que dizer a promessas para recebimento de lotes em morros?

Não se deixe enganar por promessas fáceis e ilusórias para obter um lote ou uma casa em morros ou áreas de risco. Os riscos de desastres são muito altos.
Não desmate morro e encostas para assentamento de casas e outras construções.

2 - O que devo fazer ao verificar os riscos de deslizamento de um morro ou encosta?

Avise aos seus vizinhos sobre o perigo, no caso de casas construídas em áreas de risco de deslizamento. Avise, também, imediatamente ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil.
Convença as pessoas que moram nas áreas de risco a saírem de casa durante as chuvas;
Você pode fazer junto com a sua comunidade um plano de evacuação.

3 - O que é um plano de evacuação?

Se você está morando numa área de risco, tenha com sua vizinhança um plano de evacuação com um sistema de alarme. É um plano que permite salvar a sua vida e de seus vizinhos. Caso a localidade onde você mora ainda não tem esse plano, converse com o Prefeito e o Coordenador de Defesa Civil.

4 - Quais são os sinais que indicam que pode ocorrer um deslizamento?

Se você observar o aparecimento de fendas, depressões no terreno, rachaduras nas paredes das casas, inclinação de tronco de árvores, de postes e o surgimento de minas d’água, avise imediatamente a Defesa Civil;


5 - O que posso fazer para evitar um deslizamento?

Não destrua a vegetação das encostas;
Você pode consertar vazamentos o mais rápido possível e não deixar a água escorrendo pelo chão. O ideal é construir canaletas.
Junte o lixo em depósitos para o dia da coleta e não deixá-lo entulhado no morro.
Não amontoe sujeira e lixo em lugares inclinados porque eles entopem a saída de água e desestabilizam os terrenos provocando deslizamentos.
Não jogue lixo em vias públicas ou barreiras, pois ele aumenta o peso e o perigo de deslizamento. Jogue o lixo e entulho em latas ou cestos apropriados.
Não dificulte o caminho das águas de chuva com lixo por exemplo.
As barreiras em morros devem ser protegidas por drenagem de calhas e canaletas para escoamento da água da chuva;
Não faça cortes nos terrenos de encostas sem licença da Prefeitura, para evitar o agravamento da declividade.
Solicite a Defesa Civil, em caso de morros e encostas, a colocação de lonas plásticas nas barreiras.
As barreiras devem ser protegidas com vegetação que tenham raízes compridas, gramas e capins que sustentam mais a terra.
Em morros e encostas, não plante bananeiras e outras plantas de raízes curtas, porque as raízes dessas árvores não fixam o solo e aumentam os riscos de deslizamentos;
Pode-se plantar para que a terra não seja carregada pela água da chuva. Perto das casas: pequenas fruteiras, plantas medicinais e de jardim, tais como: goiaba, pitanga, carambola, laranja, limão, pinha, acerola, urucum, jasmim, rosa, pata-de-vaca, hortelã, cidreira, boldo e capim santo. Nas encostas pode-se plantar: capim braquiária, capim gordura, capim-de-burro, capim sândalo, capim gengibre, grama germuda, capim chorão, grama pé-de-galinha, grama forquilha e grama batatais. A vegetação irá proteger as encostas.
Em morros e encostas não plante mamão, fruta-pão, jambo, coco, banana, jaca e árvores grandes, pois acumulam água no solo e provocam quedas de barreiras.

6 - O que fazer quando ocorrer um deslizamento?

Se você observar um princípio de deslizamento, avise imediatamente a Defesa Civil do seu Município e o Corpo de Bombeiros, bem como o máximo de pessoas que residem na área do deslizamento;
Afaste-se e colabore para que curiosos mantenham-se afastados do local do deslizamento, poderá haver novos deslizamentos;


7 - Posso ajudar os bombeiros?

- Somente se solicitado, caso contrário, vários equipamentos e pessoas especializadas em salvamento precisarão do local desimpedido;
Não se arrisque sem necessidade, não entre no local do deslizamento, somente pessoas especializadas em salvamento podem entrar;
Não permita que crianças e parentes entrem no local do deslizamento;
Não conteste as orientações do Corpo de Bombeiros.

Recomendação Incendio Florestral

Incêndio Florestal
O que é?

É a propagação do fogo, em áreas florestais e de savana (cerrados e caatingas), normalmente ocorre com freqüência e intensidade nos períodos de estiagem e está intrinsecamente relacionada com a redução da umidade ambiental.

Os incêndios podem iniciar-se de forma espontânea ou ser conseqüência de ações e/ou omissões humanas, mas mesmo nesse último caso, os fatores climatológicos e ambientais são decisivos para incrementá-los, facilitando sua propagação e dificultando seu controle.

Os incêndios florestais podem ser causados por:

causas naturais, como raios, reações fermentativas exotérmicas, concentração de raios solares por pedaços de quartzo ou cacos de vidros em forma de lente e outras causas;
imprudência e descuido de caçadores, mateiros ou pescadores, através da propagação de pequenas fogueiras, feitas em acampamentos;
fagulhas provenientes de locomotivas ou de outras maquinas automotoras, consumidoras de carvão ou lenha;
perda de controle de queimadas, realizadas para “limpeza” de compôs;
incendiários e/ou piromaníacos.

Danos

Os incêndios florestais causam danos materiais, ambientais e humanos.

Os danos materiais são:

destruição das árvores em fase de crescimento ou em fase de utilização comercial, reduzindo a produção de madeira, celulose, essências florestais e outros insumos;
redução da fertilidade do solo, como conseqüência da destruição da matéria orgânica reciclável obrigando a um maior consumo de fertilizantes;
redução da resistência das árvores ao ataque de pragas, obrigando a um maior consumo de praguicidas.

Os danos ambientais são:

redução da biodiversidade;
alterações drásticas dos biótopos, reduzindo as possibilidades de desenvolvimento equilibrado da fauna silvestre;
facilitação dos processos erosivos;
redução da proteção dos olhos d’água e nascentes.

Os danos humanos são:
perdas humanas e traumatismos provocados pelo fogo ou por contusões;
desabrigados e desalojados;
redução das oportunidades de trabalho relacionada com o manejo florestal.

Perguntas freqüentes

1 - Posso fazer uma queimada em meu pasto?

Sempre consulte a secretaria estadual ou municipal do meio ambiente antes de fazer queimada, pois você poderá está cometendo crime ambiental.


2 - O que eu posso fazer para evitar um incêndio florestal?

Construção de aceiros, que devem ser mantidos limpos e sem materiais combustíveis;
Construção de faixas limpas e sem materiais combustíveis;
Plantação de cortinas de segurança com vegetação menos inflamável;
Construção de barragens de água que atuem como obstáculos à propagação do fogo e como reserva de água para o combate ao incêndio;
Construção de estradas vicinais, no interior de florestas, facilita a fiscalização e favorece o carreamento dos meios de controlar os incêndios;
Utilização de medidas de vigilância: fixa, por meio de torres de observação; ou móvel, por meio de patrulhamento terrestre ou aéreo. O CPTEC (www.cptec.inpe.br) identifica focos de incêndios por satélite;
Aviso imediato, em caso de incêndio florestal, ao Corpo de Bombeiros, Defesa Civil ou Polícia;
Seguir as instruções dos bombeiros ou Defesa Civil.


3 - O que não fazer?

Nunca tente combater um incêndio sozinho.